A exterioridade da Fé, uma prática perigosa!
Publicado em diocese em janeiro 20th, 2015
Vivemos uma Fé apenas de casca, de exterioridade!
Parece forte a afirmativa, mas tem
exatamente este anseio de ser provocativa, pois já alguns anos tenho
observado um fenômeno triste embora real, vivemos uma experiência de fé
apenas na exterioridade sem profundidade.
Revisitando através da leitura orante o
evangelho de Marcos em seu capítulo 2, versículos 18 - 22 me vi num
embaraço espiritual tal qual a polêmica posta pelos fariseus passeei em
minha caminhada e concluí que ainda trazemos marcas desta prática
religiosa que opta pela aparência, que busca apenas a exterioridade, que
exprime o nada em detrimento do mistério.
Certamente se Jesus visitasse um grupo
de oração ou uma de nossas reuniões de pastoral teria a mesma atitude
que teve em relação aos fariseus, indignação por ver que continuamos
remendando com pano novo a roupa antiga.
O tecido da Fé é novíssimo, contudo as
nossas práticas religiosas e nossa ação pastoral tímida, medíocre em
dados momentos, nos faz viver uma crise que conceituo como pastoral de
manutenção e a ousadia evangélica onde fica?
Clamamos o vinho novo da alegria, da
esperança, da motivação e será que estamos preocupados em organizar os
"odres", o recipiente de nosso coração para acolher a novidade, a boa
nova que é o próprio Cristo?
É melancólico ter de responder que não!
Sobretudo por que nos agarramos numa prática de fé muito enraizada de
exterioridades, com besteiras, com efemeridades sem nos atermos ao
principal, ao primordial, ao genuíno.
Embora seja a fé uma experiência
particular e intransferível, como cartão de crédito necessário se faz
ter limite, ou seja, trocando em miúdos devemos buscar a Deus enquanto
ele se deixa encontrar, vivendo nossa conversão de coração reto e nosso
seguimento de forma autêntica e compromissada.
Chega de dizer que é cristão, que é
batizado apenas da boca para fora apenas engrossando as estatísticas,
almejamos o céu, mas não construímos entre nós o reino de Deus,
expressão de nosso amor renovado e renovador, queremos a cura a todo
custo mas não saramos as feridas do próximo.
Perdura a hipocrisia farisaica de viver
uma fé só de rótulo, sem preocupar - se com o conteúdo enquanto isso
acontece, a exterioridade da fé é sem sombra de dúvida uma prática
perigosa!
-
Carlos Silva - Pascom Diocesana
- See more at: http://www.diocesedepatospb.org.br/a-exterioridade-da-fe-uma-pratica-perigosa/#sthash.gTjsPeLh.dpuf
A
exterioridade da Fé, uma prática perigosa!
Vivemos
uma Fé apenas de casca, de exterioridade!
Parece
forte a afirmativa, mas tem exatamente este anseio de ser provocativa, pois já
alguns anos tenho observado um fenômeno triste embora real, vivemos uma
experiência de fé apenas na exterioridade sem profundidade.
Revisitando
através da leitura orante o evangelho de Marcos em seu capítulo 2, versículos
18 - 22 me vi num embaraço espiritual tal qual a polêmica posta pelos fariseus
passeei em minha caminhada e concluí que ainda trazemos marcas desta prática religiosa
que opta pela aparência, que busca apenas a exterioridade, que exprime o nada
em detrimento do mistério.
Certamente
se Jesus visitasse um grupo de oração ou uma de nossas reuniões de pastoral
teria a mesma atitude que teve em relação aos fariseus, indignação por ver que
continuamos remendando com pano novo a roupa antiga.
O tecido
da Fé é novíssimo, contudo as nossas práticas religiosas e nossa ação pastoral
tímida, medíocre em dados momentos, nos faz viver uma crise que conceituo como
pastoral de manutenção e a ousadia evangélica onde fica?
Clamamos
o vinho novo da alegria, da esperança, da motivação e será que estamos
preocupados em organizar os "odres", o recipiente de nosso coração para acolher
a novidade, a boa nova que é o próprio Cristo?
É melancólico
ter de responder que não! Sobretudo por que nos agarramos numa prática de fé
muito enraizada de exterioridades, com besteiras, com efemeridades sem nos
atermos ao principal, ao primordial, ao genuíno.
Embora
seja a fé uma experiência particular e intransferível, como cartão de crédito
necessário se faz ter limite, ou seja, trocando em miúdos devemos buscar a Deus
enquanto ele se deixa encontrar, vivendo nossa conversão de coração reto e
nosso seguimento de forma autêntica e compromissada.
Chega de dizer
que é cristão, que é batizado apenas da boca para fora apenas engrossando as
estatísticas, almejamos o céu, mas não construímos entre nós o reino de Deus,
expressão de nosso amor renovado e renovador, queremos a cura a todo custo mas
não saramos as feridas do próximo.
Perdura a
hipocrisia farisaica de viver uma fé só de rótulo, sem preocupar - se com o
conteúdo enquanto isso acontece, a exterioridade da fé é sem sombra de dúvida
uma prática perigosa!
Carlos
Silva - Pascom Diocesana
Fonte www.diocesedepatospb.org.br
Postado pela Pascom Paroquial
A exterioridade da Fé, uma prática perigosa!
Publicado em diocese em janeiro 20th, 2015
Vivemos uma Fé apenas de casca, de exterioridade!
Parece forte a afirmativa, mas tem
exatamente este anseio de ser provocativa, pois já alguns anos tenho
observado um fenômeno triste embora real, vivemos uma experiência de fé
apenas na exterioridade sem profundidade.
Revisitando através da leitura orante o
evangelho de Marcos em seu capítulo 2, versículos 18 - 22 me vi num
embaraço espiritual tal qual a polêmica posta pelos fariseus passeei em
minha caminhada e concluí que ainda trazemos marcas desta prática
religiosa que opta pela aparência, que busca apenas a exterioridade, que
exprime o nada em detrimento do mistério.
Certamente se Jesus visitasse um grupo
de oração ou uma de nossas reuniões de pastoral teria a mesma atitude
que teve em relação aos fariseus, indignação por ver que continuamos
remendando com pano novo a roupa antiga.
O tecido da Fé é novíssimo, contudo as
nossas práticas religiosas e nossa ação pastoral tímida, medíocre em
dados momentos, nos faz viver uma crise que conceituo como pastoral de
manutenção e a ousadia evangélica onde fica?
Clamamos o vinho novo da alegria, da
esperança, da motivação e será que estamos preocupados em organizar os
"odres", o recipiente de nosso coração para acolher a novidade, a boa
nova que é o próprio Cristo?
É melancólico ter de responder que não!
Sobretudo por que nos agarramos numa prática de fé muito enraizada de
exterioridades, com besteiras, com efemeridades sem nos atermos ao
principal, ao primordial, ao genuíno.
Embora seja a fé uma experiência
particular e intransferível, como cartão de crédito necessário se faz
ter limite, ou seja, trocando em miúdos devemos buscar a Deus enquanto
ele se deixa encontrar, vivendo nossa conversão de coração reto e nosso
seguimento de forma autêntica e compromissada.
Chega de dizer que é cristão, que é
batizado apenas da boca para fora apenas engrossando as estatísticas,
almejamos o céu, mas não construímos entre nós o reino de Deus,
expressão de nosso amor renovado e renovador, queremos a cura a todo
custo mas não saramos as feridas do próximo.
Perdura a hipocrisia farisaica de viver
uma fé só de rótulo, sem preocupar - se com o conteúdo enquanto isso
acontece, a exterioridade da fé é sem sombra de dúvida uma prática
perigosa!
-
Carlos Silva - Pascom Diocesana
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